"Filosofia do Não-dualismo" de Nisargadatta Maharaj
De acordo com Sri Nisargadatta o objetivo da espiritualidade é saber
quem você é, um ponto de vista que ele expôs nas conversas que deu em
seu humilde apartamento em Khetwadi, Mumbai , onde um quarto “mezzanine”
foi criado para ele receber discípulos e visitantes. Esta sala também
foi utilizada para o cânticos diários , bhajans (canções devocionais),
sessões de meditação e discursos.
Ele falou sobre a "forma
direta" de conhecer a realidade final, na qual se toma consciência de
sua natureza original através da discriminação mental, um método que é
comum aos professores do Sampradaya Navnath. Esta discriminação ou
mental Bird's, o caminho ('Vihangam Marg"), também foi apresentado pelo
seu discípulo, Sri Ranjit Maharaj, em que o auto-conhecimento adquirido é
como um pássaro pulando facilmente de galho em galho, ao invés de
lentamente, em seu caminho, ir ao encalço da árvore como uma formiga,
como no "Marg Pipilika”. Aqui o discípulo atinge diretamente a verdade,
sem perder tempo em longas sessões práticas que o levaria ao objetivo
final, muito lentamente. Ele propôs a utilização da sua faculdade mental
de romper com o irreal para o real, e que, é falsa a identificação da
mente com o ego. De modo que simplesmente ouvindo e pensando
constantemente sobre o que o mestre ensina, é mister saber que "Você já é
Esse".
O estilo comum de ensino dos mestres Sampradaya Inchgiri
(começando com Shri Bhauseheb Maharaj) aos devotos indianos consistia em
o Mestre selecionar um trecho de um texto tradicional no Advaita
Vedanta, mais comumente Dasbodh de São Shri Samarth Ramdas (bem como a
"Yoga Vasishtha", "Saachara" de Sri Shankaracharya, e os "Ecknati
Bhagwat" de Saint Ecknath), e explanar sobre o significado e alcance da
referida passagem selecionada. Nisargadatta Maharaj, Ranjit Maharaj e
ambos se desviaram deste formato formal dando discursos informais para o
benefício de devotos ocidentais, que não têm acesso a Dasbodh ou a
outros textos, e que não estavam familiarizados com as tradições e os
costumes indianos.
Muitas das palestras de Nisargadatta Maharaj
foram gravadas, e essas gravações constituem a base do I Am That e todos
os seus outros livros. Suas palavras estão livres de armadilhas
retóricas, culturais e religiosas, e o conhecimento que ele propõe é
despido de tudo o que é desnecessário.
Os ensinamentos de
Nisargadatta se baseiam na Vedanta Advaita - interpretação da idéia
Advaita Tat Tvam Asi , literalmente "Isso és Tu" (Tat = "Divindade",
Tvam = "Você", Asi = "são") que significa que todos são, realmente, a
Divindade (há quem pense o contrário). Ele também tinha uma forte
devoção e zelo para com o seu próprio guru, e sugere o caminho da
devoção, Bhakti Yoga, a alguns de seus visitantes, assim como ele
acreditava que o caminho do conhecimento, Jnana Yoga não era para todos.
De acordo com Sri Nisargadatta, nossa verdadeira natureza é
perpetuamente pacífica e livre-consciência - no Hinduísmo é conhecida
como Brahman . A consciência é a fonte, mas é diferente do pessoal, do
individual, que está relacionado com o corpo . A mente e a memória são
responsáveis ??pela associação com uma entidade particular, e a
consciência existe antes da mente e memória. É apenas a idéia de que
somos o corpo que nos impede de viver o que ele chama de "essência
original", o Verdadeiro, no hinduísmo referido como Atman.
Ele
descreve essa essência tão pura, livre e imune de tudo que ocorre. Ele
compara-o a uma testemunha silenciosa que observa através dos sentidos
do corpo, mas não é movido, seja para a felicidade ou tristeza, com base
no que vê.
Para Nisargadatta, o Self não é uma super-entidade
que conhece de forma independente, independente das coisas. Não há, como
“Super-entidade”, nenhum Criador com o intelecto infinito. Deus não
existe independentemente da criação. O que existe é a "qualidade total"
(ou funcionamento) do Ultimate ou Realidade Absoluta variando ao longo
das infinitas formas de manifestação, o que faz com que tudo e todos
sejam "máscaras de Deus".
A Filosofia de Nisargadatta também
pontua a nossa noção de causalidade como sendo mal interpretada. Ele
entendeu que a interligação de diferentes forças do universo é tão vasta
e inumerável, ??que a noção de causalidade, tal como atualmente
entendida, é errônea. Os fatores necessários para que nada aconteça
significa que, no máximo, pode-se dizer que “tudo cria tudo”, e até
mesmo as escolhas que fazemos são predeterminadas pelo nosso código
genético, educação, esforços mentais e limitações assim como os nossos
ideais éticos e filosóficos, etc.
Isso leva à noção radical de
que não há o Livre-arbítrio. Segundo ele e outros mestres do Vedanta,
uma vez que nossa verdadeira natureza ou a identidade não é a mente, não
é o corpo, mas a testemunha da mente e do corpo, nós, como consciência
pura, não fazemos nada. O corpo e a mente agem por sua própria
iniciativa, e nós somos a testemunha deles, embora a mente, muitas vezes
pensa que é o "criador”, ou seja, que age com livre-arbítrio e
conhecimento de causa. Essa falsa idéia (de que a mente é o eu e
responsável pelas ações) é o que nos impede de reconhecer nosso Self.
Nisargadatta adverte:
"A
força da vida [Prana] e a mente estão funcionando [por vontade
própria], mas a mente vai tentá-lo a acreditar que ele é “você”.
Portanto, é imperioso compreender sempre que você é o “eterno sem
espaço”, a testemunha . E mesmo se a mente diz que você é a pessoa que
está agindo, não acredite que é a mente - [...] O aparelho [mente, do
corpo], que está funcionando, que descerá sobre a sua essência original
- mas é você mesmo, que não é um "aparelho” -
Nisargadatta Maharaj (Ramesh Balsekar, "BIDI")
A Medicina Ultimate,
(p.54 - 70)
Deuses Humanos, Acordem! "SOMOS TUDO QUE EXISTE!" ღ Absoluto e Além, é um espaço que compartilha documentários, textos, vídeos e mensagens. Sem fins lucrativos, sem dogmas, sectarismo, não-religioso, não-dual... Conversa entre Almas... de Coração a Coração... onde todas as palavras usadas são para nos levar para além delas, para nos levar ao Silêncio do Silêncio, para nos levar à CONSCIÊNCIA DA FONTE, ao ABSOLUTO, ALÉM do ALÉM,,, ღ "SAMMASATI!" - (Recorda-te!)
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Todo o seguir é um mal - Jiddu Krishnamurti
PERGUNTA. Com certeza, senhor, apesar de tudo o que tendes falado a
respeito do seguir, estais bem cônscio de que sois continuamente
seguido. Como agis a esse respeito, já que isso segundo vós mesmo — é um
mal?
KRISHNAMURTI: Senhores, nós sabemos que seguimos: seguimos o guia político, seguimos o guru, seguimos um padrão ou uma experiência. Toda nossa cultura e educação está baseada na imitação, na autoridade, no seguir.
Afirmo que todo o seguir é um mal, inclusive o seguir a mim próprio. O seguir é uma coisa maligna, destrutiva; e, entretanto, a mente segue, não é verdade? Ela segue Budha, segue Cristo, segue uma idéia, uma Utopia perfeita — porque a mente se acha num estado de incerteza, e quer a certeza. O seguir é uma exigência de certeza. Visto que exige a certeza, a mente está criando a autoridade — política, religiosa, ou a autoridade própria e está sempre a copiar; por conseguinte está lutando incessantemente. O seguidor jamais conhece a liberdade que há em não seguir. Só se pode estar livre, havendo incerteza e, não, quando a mente está a perseguir a certeza.
KRISHNAMURTI: Senhores, nós sabemos que seguimos: seguimos o guia político, seguimos o guru, seguimos um padrão ou uma experiência. Toda nossa cultura e educação está baseada na imitação, na autoridade, no seguir.
Afirmo que todo o seguir é um mal, inclusive o seguir a mim próprio. O seguir é uma coisa maligna, destrutiva; e, entretanto, a mente segue, não é verdade? Ela segue Budha, segue Cristo, segue uma idéia, uma Utopia perfeita — porque a mente se acha num estado de incerteza, e quer a certeza. O seguir é uma exigência de certeza. Visto que exige a certeza, a mente está criando a autoridade — política, religiosa, ou a autoridade própria e está sempre a copiar; por conseguinte está lutando incessantemente. O seguidor jamais conhece a liberdade que há em não seguir. Só se pode estar livre, havendo incerteza e, não, quando a mente está a perseguir a certeza.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
"Seja o que você é, que dá certo!"
Você deve gastar todo o seu tempo livre pensando nessas coisas:
"Eu-Sou" Parabrahman.
"Eu-Sou" a realidade absoluta.
Nunca nasci.
Nunca posso morrer.
Eu não sou o corpo ,nem a mente, nem o fazedor.
"Eu-Sou" Consciência Pura e que tudo permeia.
Fogo não pode me queimar.
A água não pode me afogar.
Nenhum mal pode nunca vir a mim.
Porque eu não sou o que pareço ser.
Como isso é MARAVILHOSO.
Robert Adams
Você deve gastar todo o seu tempo livre pensando nessas coisas:
"Eu-Sou" Parabrahman.
"Eu-Sou" a realidade absoluta.
Nunca nasci.
Nunca posso morrer.
Eu não sou o corpo ,nem a mente, nem o fazedor.
"Eu-Sou" Consciência Pura e que tudo permeia.
Fogo não pode me queimar.
A água não pode me afogar.
Nenhum mal pode nunca vir a mim.
Porque eu não sou o que pareço ser.
Como isso é MARAVILHOSO.
Robert Adams
QUEM SOU EU?
O pensamento-eu é a fonte de todos os pensamentos.
A mente só vai se dissolver através da autoinvestigação "Quem sou eu?". O pensamento "Quem sou eu?" destruirá todos os outros pensamentos e depois destruirá a si mesmo também. Se outros pensamentos surgirem, devemos perguntar a quem esses pensamentos ocorrem, sem tentar completá-los. Que importa quantos pensamentos surgem? Na medida em que cada pensamento surgir, devemos estar vigilantes e perguntar para quem ele ocorre. A resposta será "para mim".
Se você perguntar "quem sou eu?", a mente então voltará à sua Fonte. O pensamento que surgiu também desaparecerá. À medida que você praticar dessa forma mais e mais, o poder da mente de permanecer em sua Fonte aumentará.
Embora os apegos sensoriais, antigos e imemoriais, possam surgir sob forma de incontáveis tendências mentais, assim como as ondas surgem no mar, todos eles serão destruídos na medida em que a meditação avançar. Devemos nos agarrar sem cessar à meditação do Ser, sem duvidar da possibilidade de erradicar todas essas tendências e de só o Ser permanecer. Por mais pecadora que uma pessoa possa ser, se ela parar de se lamentar "Ai de mim que sou um pecador! Como posso eu alcançar a libertação?" e, abandonando até mesmo o pensamento de que é pecadora, se dedicar zelosamente à autoinquirição, ela com certeza realizará o Ser (Atman).
Se o ego estiver presente, tudo o mais também existirá. Se estiver ausente, tudo o mais desaparecerá. Como o ego é tudo isso, investigar a sua natureza é a única forma de abandonar todo apego. Controlando a fala e a respiração, e mergulhando fundo em nós mesmos, como alguém que mergulha na água para recuperar algo que nela caiu, devemos, por meio de um insight aguçado, descobrir a fonte de onde surge o ego.
A investigação, que é o caminho da Sabedoria, não consiste em repetir verbalmente "eu, eu", mas em buscar, por meio de uma mente profundamente interiorizada, de onde o "eu" surge. Pensar "Eu não sou isso", "Eu sou aquilo" pode ajudar, mas não constitui a inquirição em si.
Quando questionamos dentro da nossa mente "Quem sou eu?" e chegamos ao Coração, o "eu" sucumbe e imediatamente outra entidade se revela proclamando "Eu-Eu". Muito embora ela também surja dizendo "eu", não se trata mais do ego, mas sim da Existência Única, perfeita.
Se investigarmos incessantemente a forma da mente, descobriremos que não existe algo chamado "mente". Este é o caminho direto aberto a todos.
A mente é constituída apenas de pensamentos, e para todos eles a base ou fonte é o pensamento-"eu". O "eu" é a mente. Se nos voltarmos para dentro perguntando pela Fonte do "eu", o "eu" sucumbe. Esta é a investigação da Sabedoria. Onde o "eu" se dissolve, outra entidade emerge como "Eu-Eu" por conta própria: é o Ser Perfeito.
É inútil remover as dúvidas. Se esclarecermos uma, outra surgirá e não haverá fim para elas. Todas as dúvidas cessarão apenas quando quem duvida e sua Fonte forem encontrados. Procure a Fonte do responsável pela dúvida e você descobrirá que ele na realidade não existe. Se o questionador cessar, as dúvidas também cessarão.
Como a Realidade é você mesmo, não há nada a realizar. Todos tomam o irreal por real. É preciso que você desista de tomar o irreal por real. A finalidade de toda meditação ou repetição de mantras é apenas isso - abrir mão de todos os pensamentos referentes ao não Eu; é desistir de todos os pensamentos e concentrar-se num só. O objetivo de toda prática é fazer com que a mente fique unifocada, concentrando-a num só pensamento e assim excluindo os demais. Fazendo isso, no final até mesmo esse pensamento único irá embora e a mente se extinguirá em sua fonte.
Quando inquirimos "Quem sou eu?", o "eu" investigado é o ego. Também é esse "eu" quem faz a autoinvestigação. O Ser não tem inquirição. É o ego que faz a investigação. O "eu" sobre o qual a investigação é feita também é ego. Como resultado da investigação, o ego deixa de existir e descobrimos que somente o Eu Real existe.
Qual a melhor maneira de matar o ego? Para cada um o melhor caminho é aquele que parece mais fácil ou que tem maior apelo. Todos os caminhos são igualmente bons, na medida em que conduzem ao mesmo objetivo: dissolver o ego no Eu Real. O que o devoto chama de entrega, aquele que faz investigação chama de Sabedoria. Ambos estão tentando levar o ego de volta à Fonte da qual ele surgiu e fazê-lo ser absorvido por ela. Pedir que a mente mate a si mesma é como fazer do ladrão um policial. Ele irá com você e fingirá prender o ladrão, mas nada será ganho. Portanto, volte-se para dentro, veja de onde surge a mente e ela deixará de existir.
A respiração e a mente surgem da mesma fonte e quando uma delas é controlada, a outra também fica controlada. De fato, no método investigativo - no qual, aliás, a pergunta "De onde eu vim?" seria mais correta do que "Quem sou eu?" - não estamos simplesmente tentando eliminar, dizendo "não sou o corpo, nem os sentidos" e assim por diante, visando alcançar a realidade última, mas sim estamos procurando descobrir onde surge o pensamento-"eu" ou ego dentro de nós. O método contém em si - de forma implícita - a observação da respiração.
Quando observamos de onde o pensamento-eu surge, estamos observando também a fonte da respiração, já que tanto o pensamento-"eu" quanto a respiração provêm da mesma Fonte.
O controle da respiração pode servir como uma ajuda, mas por si mesmo nunca pode levar ao objetivo. Enquanto você o pratica mecanicamente, procure manter a mente alerta, lembrando do pensamento-eu e da busca pela sua Fonte. Então você descobrirá que o pensamento-eu surge do lugar no qual a respiração desaparece. Eles desaparecem e emergem juntos. O pensamento-"eu" também submergirá junto com a respiração. Simultaneamente, um outro "Eu-Eu"- luminoso e infinito - emergirá, e será constante e inquebrantável. Este é o objetivo, o qual recebe diferentes nomes: Deus, Eu Real, Kundalini , Shakti, Consciência, etc.
"Quem sou eu?" não é um mantra. Significa que você deve descobrir onde em você surge o pensamento-"eu", que é a fonte de todos os outros pensamentos. Mas se você achar que o caminho da investigação é difícil demais, continue a repetir "eu-eu", e isso o levará ao mesmo objetivo. Não há nenhum mal em usar o "eu" como um mantra. Trata-se do primeiro nome de Deus, Eu Sou.
Peço que veja onde o "eu" surge em seu corpo; mas realmente não é muito correto dizer que o "eu" surge e dissolve-se no Coração no lado direito do peito. O Coração é outro nome para a Realidade e não está nem dentro nem fora do corpo. Não pode haver nenhum dentro e fora para Ela, já que a Realidade apenas é. Por "Coração" não me refiro a nenhum órgão fisiológico, nenhum plexo de nervos ou qualquer coisa do gênero.
Mas enquanto a pessoa se identificar com o corpo e pensar ser o corpo, ela é aconselhada a ver no corpo onde o pensamento-"eu" surge e volta a se dissolver. Deve ser no Coração, no lado direito do peito. Todo homem de qualquer raça, língua ou religião, quando diz "eu", aponta para o lado direito do peito para referir-se a si mesmo. Isso é verdadeiro em todo o mundo.
Portanto, esse deve ser o lugar. E observando-se de forma perspicaz o constante surgimento do pensamento-"eu" no estado de vigília e de seu desaparecimento no sono, podemos ver que surge no Coração no lado direito.
Saiba primeiro quem você é. Isso não requer escrituras ou erudição. É simplesmente experiência. O estado de Ser está aqui e agora o tempo todo. Você perdeu contato consigo mesmo e está pedindo orientação aos outros. O propósito da espiritualidade é voltar a mente para dentro. Se você conhecer a si mesmo, nenhum mal poderá lhe acontecer. Como você me perguntou, eu estou lhe dizendo. O ego só surge agarrando-se a você. Permaneça no Eu Real e o ego desaparecerá. Até este momento o sábio estará feliz dizendo: "Eis aí", e o ignorante perguntando: "Onde?". A regulação da vida, tal como levantar-se em uma hora determinada, tomar banho, praticar repetição de mantras, etc., tudo isso é para quem não se sente atraído pela auto investigação ou não é capaz de fazê-la. Mas para aqueles que podem praticar esse método, todas as regras e disciplinas são desnecessárias. Sem dúvida é dito em alguns livros que devemos cultivar uma virtude após outra e assim nos prepararmos para a Libertação; mas para os que seguem o caminho da Sabedoria ou da investigação, sua meditação é por si só suficiente para adquirir todas as qualidades divinas. Eles não precisam fazer mais nada.
A mente só vai se dissolver através da autoinvestigação "Quem sou eu?". O pensamento "Quem sou eu?" destruirá todos os outros pensamentos e depois destruirá a si mesmo também. Se outros pensamentos surgirem, devemos perguntar a quem esses pensamentos ocorrem, sem tentar completá-los. Que importa quantos pensamentos surgem? Na medida em que cada pensamento surgir, devemos estar vigilantes e perguntar para quem ele ocorre. A resposta será "para mim".
Se você perguntar "quem sou eu?", a mente então voltará à sua Fonte. O pensamento que surgiu também desaparecerá. À medida que você praticar dessa forma mais e mais, o poder da mente de permanecer em sua Fonte aumentará.
Embora os apegos sensoriais, antigos e imemoriais, possam surgir sob forma de incontáveis tendências mentais, assim como as ondas surgem no mar, todos eles serão destruídos na medida em que a meditação avançar. Devemos nos agarrar sem cessar à meditação do Ser, sem duvidar da possibilidade de erradicar todas essas tendências e de só o Ser permanecer. Por mais pecadora que uma pessoa possa ser, se ela parar de se lamentar "Ai de mim que sou um pecador! Como posso eu alcançar a libertação?" e, abandonando até mesmo o pensamento de que é pecadora, se dedicar zelosamente à autoinquirição, ela com certeza realizará o Ser (Atman).
Se o ego estiver presente, tudo o mais também existirá. Se estiver ausente, tudo o mais desaparecerá. Como o ego é tudo isso, investigar a sua natureza é a única forma de abandonar todo apego. Controlando a fala e a respiração, e mergulhando fundo em nós mesmos, como alguém que mergulha na água para recuperar algo que nela caiu, devemos, por meio de um insight aguçado, descobrir a fonte de onde surge o ego.
A investigação, que é o caminho da Sabedoria, não consiste em repetir verbalmente "eu, eu", mas em buscar, por meio de uma mente profundamente interiorizada, de onde o "eu" surge. Pensar "Eu não sou isso", "Eu sou aquilo" pode ajudar, mas não constitui a inquirição em si.
Quando questionamos dentro da nossa mente "Quem sou eu?" e chegamos ao Coração, o "eu" sucumbe e imediatamente outra entidade se revela proclamando "Eu-Eu". Muito embora ela também surja dizendo "eu", não se trata mais do ego, mas sim da Existência Única, perfeita.
Se investigarmos incessantemente a forma da mente, descobriremos que não existe algo chamado "mente". Este é o caminho direto aberto a todos.
A mente é constituída apenas de pensamentos, e para todos eles a base ou fonte é o pensamento-"eu". O "eu" é a mente. Se nos voltarmos para dentro perguntando pela Fonte do "eu", o "eu" sucumbe. Esta é a investigação da Sabedoria. Onde o "eu" se dissolve, outra entidade emerge como "Eu-Eu" por conta própria: é o Ser Perfeito.
É inútil remover as dúvidas. Se esclarecermos uma, outra surgirá e não haverá fim para elas. Todas as dúvidas cessarão apenas quando quem duvida e sua Fonte forem encontrados. Procure a Fonte do responsável pela dúvida e você descobrirá que ele na realidade não existe. Se o questionador cessar, as dúvidas também cessarão.
Como a Realidade é você mesmo, não há nada a realizar. Todos tomam o irreal por real. É preciso que você desista de tomar o irreal por real. A finalidade de toda meditação ou repetição de mantras é apenas isso - abrir mão de todos os pensamentos referentes ao não Eu; é desistir de todos os pensamentos e concentrar-se num só. O objetivo de toda prática é fazer com que a mente fique unifocada, concentrando-a num só pensamento e assim excluindo os demais. Fazendo isso, no final até mesmo esse pensamento único irá embora e a mente se extinguirá em sua fonte.
Quando inquirimos "Quem sou eu?", o "eu" investigado é o ego. Também é esse "eu" quem faz a autoinvestigação. O Ser não tem inquirição. É o ego que faz a investigação. O "eu" sobre o qual a investigação é feita também é ego. Como resultado da investigação, o ego deixa de existir e descobrimos que somente o Eu Real existe.
Qual a melhor maneira de matar o ego? Para cada um o melhor caminho é aquele que parece mais fácil ou que tem maior apelo. Todos os caminhos são igualmente bons, na medida em que conduzem ao mesmo objetivo: dissolver o ego no Eu Real. O que o devoto chama de entrega, aquele que faz investigação chama de Sabedoria. Ambos estão tentando levar o ego de volta à Fonte da qual ele surgiu e fazê-lo ser absorvido por ela. Pedir que a mente mate a si mesma é como fazer do ladrão um policial. Ele irá com você e fingirá prender o ladrão, mas nada será ganho. Portanto, volte-se para dentro, veja de onde surge a mente e ela deixará de existir.
A respiração e a mente surgem da mesma fonte e quando uma delas é controlada, a outra também fica controlada. De fato, no método investigativo - no qual, aliás, a pergunta "De onde eu vim?" seria mais correta do que "Quem sou eu?" - não estamos simplesmente tentando eliminar, dizendo "não sou o corpo, nem os sentidos" e assim por diante, visando alcançar a realidade última, mas sim estamos procurando descobrir onde surge o pensamento-"eu" ou ego dentro de nós. O método contém em si - de forma implícita - a observação da respiração.
Quando observamos de onde o pensamento-eu surge, estamos observando também a fonte da respiração, já que tanto o pensamento-"eu" quanto a respiração provêm da mesma Fonte.
O controle da respiração pode servir como uma ajuda, mas por si mesmo nunca pode levar ao objetivo. Enquanto você o pratica mecanicamente, procure manter a mente alerta, lembrando do pensamento-eu e da busca pela sua Fonte. Então você descobrirá que o pensamento-eu surge do lugar no qual a respiração desaparece. Eles desaparecem e emergem juntos. O pensamento-"eu" também submergirá junto com a respiração. Simultaneamente, um outro "Eu-Eu"- luminoso e infinito - emergirá, e será constante e inquebrantável. Este é o objetivo, o qual recebe diferentes nomes: Deus, Eu Real, Kundalini , Shakti, Consciência, etc.
"Quem sou eu?" não é um mantra. Significa que você deve descobrir onde em você surge o pensamento-"eu", que é a fonte de todos os outros pensamentos. Mas se você achar que o caminho da investigação é difícil demais, continue a repetir "eu-eu", e isso o levará ao mesmo objetivo. Não há nenhum mal em usar o "eu" como um mantra. Trata-se do primeiro nome de Deus, Eu Sou.
Peço que veja onde o "eu" surge em seu corpo; mas realmente não é muito correto dizer que o "eu" surge e dissolve-se no Coração no lado direito do peito. O Coração é outro nome para a Realidade e não está nem dentro nem fora do corpo. Não pode haver nenhum dentro e fora para Ela, já que a Realidade apenas é. Por "Coração" não me refiro a nenhum órgão fisiológico, nenhum plexo de nervos ou qualquer coisa do gênero.
Mas enquanto a pessoa se identificar com o corpo e pensar ser o corpo, ela é aconselhada a ver no corpo onde o pensamento-"eu" surge e volta a se dissolver. Deve ser no Coração, no lado direito do peito. Todo homem de qualquer raça, língua ou religião, quando diz "eu", aponta para o lado direito do peito para referir-se a si mesmo. Isso é verdadeiro em todo o mundo.
Portanto, esse deve ser o lugar. E observando-se de forma perspicaz o constante surgimento do pensamento-"eu" no estado de vigília e de seu desaparecimento no sono, podemos ver que surge no Coração no lado direito.
Saiba primeiro quem você é. Isso não requer escrituras ou erudição. É simplesmente experiência. O estado de Ser está aqui e agora o tempo todo. Você perdeu contato consigo mesmo e está pedindo orientação aos outros. O propósito da espiritualidade é voltar a mente para dentro. Se você conhecer a si mesmo, nenhum mal poderá lhe acontecer. Como você me perguntou, eu estou lhe dizendo. O ego só surge agarrando-se a você. Permaneça no Eu Real e o ego desaparecerá. Até este momento o sábio estará feliz dizendo: "Eis aí", e o ignorante perguntando: "Onde?". A regulação da vida, tal como levantar-se em uma hora determinada, tomar banho, praticar repetição de mantras, etc., tudo isso é para quem não se sente atraído pela auto investigação ou não é capaz de fazê-la. Mas para aqueles que podem praticar esse método, todas as regras e disciplinas são desnecessárias. Sem dúvida é dito em alguns livros que devemos cultivar uma virtude após outra e assim nos prepararmos para a Libertação; mas para os que seguem o caminho da Sabedoria ou da investigação, sua meditação é por si só suficiente para adquirir todas as qualidades divinas. Eles não precisam fazer mais nada.
"Pérolas de Sabedoria - Vida e Ensinamentos de Sri Ramana Maharshi".
Você é único e incomparável
Ninguém é
superior e ninguém é inferior, mas ninguém é igual a ninguém. As pessoas são
simplesmente únicas, incomparáveis.
Você é você,
eu sou eu. Eu tenho que contribuir para a vida com o meu potencial, você tem
que contribuir com o seu.
Eu tenho que
descobrir o meu próprio ser, você tem que descobrir o seu.
A vida em si
é uma tela em branco: ela se torna aquilo que você pintar nela. Você pode
pintar sofrimento, pode pintar bem-aventurança. Essa liberdade é a nossa
glória.
Quando você
vir raiva nos outros, mergulhe dentro de si mesmo e encontrará raiva ali.
Quando vir muito ego nos outros, simplesmente interiorize-se e descobrirá o ego
instalado dentro de si próprio. O interior funciona como um projetor: os outros
se tornam telas e você começa a ver filmes projetados nos outros que, na
verdade, são seus.
Osho
Assuma o seu Auto-poder - Mooji
"Este
é seu poder! Você determina se algo acontece ou não. A menos que a
mente diga 'algo está acontecendo', efetivamente ou de modo
experimental, nada aconteceu! Se não ficou registrado na consciência
(através da atenção), efetivamente, na...da aconteceu.
Assim,
se algo aconteceu ou não, é você quem decide! E é também você a
determinar se vai designar um acontecimento ou não. Não lhe será
imposto. Este é seu poder: você desconsidera, aquilo não aconteceu! Mas,
se seu interesse está em alguma coisa, subitamente... acontece.
Qual
é o remédio para todas estas coisas? Permaneça apenas como o
observador. Mantenha a atenção em neutralidade. De início, parece que
vai requerer algum esforço. Porém, com um pouco de resolução de sua
parte, torna-se simples. Você tem alguns poderes: primeiro, o poder da
atenção, pois, onde quer que a atenção toque, isso é registrado como
experiência. Segundo, sua crença! Qualquer coisa pode aparecer em sua
consciência, mas, se você não acredita nela, se não se identifica com
ela, não tem nenhum poder! Um pensamento, sem crédito, não tem poder!
Nem tudo que surge (na mente) precisa ser aceito, precisa ser procurado.
Você pode ignorar!
Esta é a grande Mestria dos Sábios. Eles começaram a ignorar! Não que
tenham desenvolvido alguma técnica, mas simplesmente por reconhecer 'Eu
Sou a Realidade!', 'Eu Sou a Consciência!', tudo mais não passa de
turismo! Todo pensamento, toda emoção é apenas um turista, sim, e eu
mesmo não sou um hotel para estes pensamentos, que eles venham e logo
partam! A experiência deve acompanhar sua resposta, o que pode criar
modificações ou algum impacto em você? Tudo está acontecendo por si
mesmo e em sua presença - quem é você? Chamo isso de estar estabelecido
em seu próprio Ser!"
Mooji
Mooji
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Bhagavan Sri Ramana MaharshI
O Sábio de Arunachala
Bhagavan
Sri Ramana nasceu no sul da Índia, no ano de 1879, numa aldeia chamada
Tiruchuzhi, com o nome de Venkataraman. Aos quatorze anos preparava-se para
entrar na Universidade de Madras, no entanto sentia que aqueles estudos não
tinham qualquer utilidade para ele, pois a sabedoria do mundo material não
poderia torná-lo consciente da verdade de Ser.
Algum tempo depois teve uma experiência extraordinária, sentiu que
se integrava no universo, e perguntou: "Quem sou eu? Minha consciência não
é atingida." Então compreendeu que era independente do corpo físico, da
mente e dos sentidos. Sentia apenas o pulsar cósmico e concluiu: "Sou
Consciência". Depois disso, Ramana abandonou o seu lar com destino a
Tiruvannamalai, instalando-se em cavernas e templos. Com a chegada de muitos
discípulos, mudou-se para um Ashram construído ao pé de Arunachala, onde
recebia pessoas de todas as partes do mundo para aprender com ele.
Sri Ramana deixou de ser apenas um admirável Mestre da Índia.
Saltou dos quadros que enfeitam os altares dos templos para dentro de nossa
existência. Ordenou a Sri Maha Krishna Swami que fizesse, no Ocidente, a Grande
União entre os homens, tornando conhecida e acessível a todos a Verdade de Ser.
Foi por sua vontade que Sri Maha Krishna Swami instalou-se no Brasil, a terra
apontada pelo Sat Guru como o local onde seriam preservados os sagrados
ensinamentos de todos os Grandes Mestres, onde também seriam vivificados e
tornados acessíveis a todos.
A sabedoria de Bhagavan é insofismável, não está limitada às
palavras, ela toca a essência de cada um: é a força do silêncio, a Upadesa
Sharanam, que irradia de Sri Ramana para todos. Ao codificar o caminho da
autoconscientização, Sri Ramana criou, efetivamente, a solução para todos os
que buscam o autoconhecimento. Até então, o acesso à sabedoria dos Mestres era
exclusivo dos reclusos do silêncio. Sri Ramana mostrou um caminho possível de
ser trilhado livremente, conforme as condições da vida moderna.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Devi Prayer - Hymn to the Divine Mother
Hymn to the Divine Mother - Devi Prayer - (HD)
Devi Prayer - from "108 Sacred Names of the Divine Mother" by Craig Pruess and Ananda
Então..., neste clima do Navaratri, o festival de "Nove Noites", onde comungamos com a forma feminina do Supremo, rendo Graças com a magia sublime do Devi Prayer - Hymn to the Divine Mother!
Segue a Letra em português e Sânscrito.
Na Unidade do Amor da Mãe, e em Vibração de Coração a Coração!!!
Devi Prayer - from "108 Sacred Names of the Divine Mother" by Craig Pruess and Ananda.
A Mãe Divina está em toda parte.
Ela está em tudo.
Ela é a Essência Divina que vive dentro de todos os seres.
Seu domínio é o campo da vida, pois ela dá
a todos os seres o sustento que é necessário para a vida.
Sua beleza vive no mundo natural,
e abrange os universos em todo o seu esplendor.
Ela tem sido chamado por muitos nomes,
para todas as tradições reconhecê-la.
Em cada consciência o conhecimento é dado
da sacralidade da vida.
Esta santidade é a mãe.
Ela é o gerador de santo do mundo físico,
juntou-se ao coração e alma de todo ser vivente.
Toda a Terra é um com ela.
Todos os seres da Terra devem a sua vida a ela,
pois ela é a Mãe de todos, aquele que dá
todos os dons da vida.
Seus dons vêm aos merecedores e aos
não merecedores da mesma forma, para que o sol não escolhe
sobre os quais a brilhar.
Ela é a fonte de bênção divina, a parte
da Unidade que concede as graças que enchem a vida.
Nós não vimos ela, porque seu ser é
envolta em silêncio.
Ela surge agora como parte da Unidade onde
ela sempre residiu, abençoando todos, dando a todos.
Todos os que se curvar diante dela são sustentadas pela vida
dentro deles.
Todos os que honrar Sua são sustentados por presentes da vida
tanto dentro de si e além.
O objetivo da existência é para se juntar com a vida que vive
em todas as dimensões e de todos os reinos do ser.
É a mãe que cria essa evolução,
esta jornada se desdobrando,
pois ela é o tecido do próprio tempo,
o meio pelo qual todas as coisas crescem.
Ela é o modelo para a vida que existe dentro dela -
a substância ea forma de tudo o que já deve vir a ser.
Todos sejam abençoados por as bênçãos do
Unidade Divina.
----------------------------------
Sânscrito "Devi Prayer" de "108 Nomes Sagrados da Mãe Divina", de Craig Pruess e Ananda:
Ma Amba Lalitha Devi
Parashakti Sundari
Namastasyai Namastasyai Namastasyai Namo Namah
Ma Amba Lalitha Devi
Mahamaye Mangale
Namastasyai Namastasyai Namastasyai Namo Namah
Ma Amba Lalitha Devi
Mahakali Bhairavi
Namastasyai Namastasyai Namastasyai Namo Namah
Ma Amba Lalitha Devi
Mahalakshmi Vaishnavi
Namastasyai Namastasyai Namastasyai Namo Namah
Ma Amba Lalitha Devi
Ma Sarasvati Brahmi
Namastasyai Namastasyai Namastasyai Namo Namah
Ma Amba Lalitha Devi
Durga Devi Shankari
Namastasyai Namastasyai Namastasyai Namo Namah
Ma Amba Lalitha Devi
Uma Parvati Shive
Namastasyai Namastasyai Namastasyai Namo Namah
Ma Amba Lalitha Devi
Ma Bhavani Ambike
Namastasyai Namastasyai Namastasyai Namo Namah
Ma Amba Lalitha Devi
Annapurna Lakshmi Ma
Namastasyai Namastasyai Namastasya Namo Namah
Ma Amba Lalitha Devi
Kamala Katyayani
Namastastasyai Namastasyai Namastasyai Namo Namah
Ma Amba Lalitha Devi
Tvam Tripura Sundari
Namastasyai Namastasyai Namastasya Namo Namah
http://youtu.be/MZ0h1sb1IFI
Devi Prayer - Hymn to the Divine Mother
Palavras Doadoras

Durante éons, a consciência da maioria dos
indivíduos foi carregada com imperfeição, resultante do mau uso da
Energia da Fonte na linguagem, criando assim muitas formas distorcidas,
que são mantidas vivas pela mesma energia que as criou.
Da mesma
forma, se as palavras faladas são doadoras de paz e harmoniosas em sua
expressão, a consciência se ilumina com a Luz da Divindade, e então o
indivíduo se converte em uma Presença Confortadora para toda a vida ao
seu redor.
Créditos: Amerikhan
IS IS
Não confunda o mensageiro com a mensagem. "o mensageiro é temporário",
"A MENSAGEM É ETERNA POR SI SÓ"

Ode ao Éter
Sopro, que leva o Verbo, que vem transfigurar o próprio sentido da sua identidade.
Que vem transfigurar aquilo a que você se agarra, pois no que você É , não há nada a agarrar pois você É, além de todo vínculo, além de todo limite. Você é o Absoluto, magnificado pela Graça.
Você é a Graça da Eternidade.
Você é a Onda da Graça, que vive o Indizível, no instante em que você sai do instante.
No momento em que a Presença não é mais, somente, o tempo do instante, mas transcende os limites mesmo de todo Espaço e de todo Tempo.
Amados do Um, convido-os a dançar ao som da Trombeta que traz o Verbo.
Perceba, perceba e escute.
Além de todo entendimento.
Pois você É além do entendimento.
Você É além da escuta.
Você é a onda que você percebe, você é o Êxtase, porque ele É o que você É, além de qualquer Limite.
Seja o Ilimitado, seja o Absoluto, além do corpo, além de todo Estado de Ser.
Mudar o mundo

“MUDAR O MUNDO NÃO É SUA MISSÃO.
MUDAR VOCÊ MESMO, NÃO É SUA TAREFA,
DESPERTAR PARA SUA VERDADEIRA NATUREZA, É A SUA OPORTUNIDADE!”
MOOGI
MUDAR VOCÊ MESMO, NÃO É SUA TAREFA,
DESPERTAR PARA SUA VERDADEIRA NATUREZA, É A SUA OPORTUNIDADE!”
MOOGI
sábado, 19 de outubro de 2013
Não existe nem Eu, nem Tu_Rumi
Na verdade, somos uma só alma, tu e eu.
Nos mostramos e nos escondemos tu em mim, eu em ti.
Eis aqui o sentido profundo de minha relação contigo,
Porque não existe, entre tu e eu, nem eu, nem tu.
(Jalal ad-Din Muhammad - RUMI)
Nos mostramos e nos escondemos tu em mim, eu em ti.
Eis aqui o sentido profundo de minha relação contigo,
Porque não existe, entre tu e eu, nem eu, nem tu.
(Jalal ad-Din Muhammad - RUMI)
Mantra da Paz - Shanti Mantra
ॐ Shanti Mantra ॐ ( Mantra da Paz )
...........................Mantra Shanti , numa doce versão!.........................
Letras em Sânscrito e Tradução
Om sarveshaam swastir bhavatu
Sarveshaam shantir bhavatu
Sarveshaam poornam bhavatu
Sarveshaam mangalam bhavatu
Sarve bhavantu sukhinah
Sarve santu niraamayaah
Sarve bhadraani pashyantu
Maakaschit duhkha bhaag bhavet
Tradução
Auspicioso (Swasti) conceda a todos a paz (shanti); conceda a todos plenitude (Poornam); conceda a todos prosperidade (mangalam); conceda a todos.
Que todos sejam felizes! (sukhinah)
Tudo pode ser livre da imperfeição! (niraamayaah)
Que todos vejam (pashyantu) o bem dos outros!
Que ninguém sofra de tristeza! (duhkha)
Jai shree Krishna
Jai Shiva shankar
Har Har Mahadeva
Aum namah shivaya
Jai Shree Ram
Jai Mata di
Jai Shree Ganesh
Jai Murugan Swami
Jai Vishnu bhagvaan
Jai Hanuman
...Aum Shanti Shanti Shanti...
Letras em Sânscrito e Tradução
Om sarveshaam swastir bhavatu
Sarveshaam shantir bhavatu
Sarveshaam poornam bhavatu
Sarveshaam mangalam bhavatu
Sarve bhavantu sukhinah
Sarve santu niraamayaah
Sarve bhadraani pashyantu
Maakaschit duhkha bhaag bhavet
Tradução
Auspicioso (Swasti) conceda a todos a paz (shanti); conceda a todos plenitude (Poornam); conceda a todos prosperidade (mangalam); conceda a todos.
Que todos sejam felizes! (sukhinah)
Tudo pode ser livre da imperfeição! (niraamayaah)
Que todos vejam (pashyantu) o bem dos outros!
Que ninguém sofra de tristeza! (duhkha)
Jai shree Krishna
Jai Shiva shankar
Har Har Mahadeva
Aum namah shivaya
Jai Shree Ram
Jai Mata di
Jai Shree Ganesh
Jai Murugan Swami
Jai Vishnu bhagvaan
Jai Hanuman
...Aum Shanti Shanti Shanti...
O despertar é uma mudança no estado de consciência...
Muita
gente anseia pela liberdade e pelo crescimento que a prosperidade
promete. Mas há pessoas que já desfrutam da relativa liberdade que
acompanha a prosperidade e, mesmo assim, constatam que isso não é o
bastante para dar um sentido completo à sua vida. Nada substitui a
descoberta do verdadeiro propósito. O significado primordial da vida não
pode ser encontrado no nível exterior. Ele não diz respeito ao que
fazemos, e sim ao que somos – isto é, ao nosso estado de consciência.
O despertar é uma mudança no estado de consciência que ocorre com a separação entre o pensamento e consciência. Em vez de ficarmos perdidos em nossos pensamentos, quando estamos despertos reconhecemos a nós mesmos como a consciência por trás deles. È o que chamo de presença e a melhor coisa que pode nos acontecer.
Eckhart Tolle
O despertar é uma mudança no estado de consciência que ocorre com a separação entre o pensamento e consciência. Em vez de ficarmos perdidos em nossos pensamentos, quando estamos despertos reconhecemos a nós mesmos como a consciência por trás deles. È o que chamo de presença e a melhor coisa que pode nos acontecer.
Eckhart Tolle
Gayatri Mantra
ॐ भूर्भुवस्व: | तत्
सवितूर्वरेण्यम् | भर्गो देवस्य धीमहि | धियो यो न: प्रचोदयात्
OM BHUR BHUVAH SVAH
TAT SAVITUR VARENYAM
BHARGO DEVASYA DHIMAHI
DHIYO YONAH PRACHODAYAT
O Gayatri Mantra é o mais poderoso mantra dos Vedas. É devotado à deusa Gayatri (Mãe dos Vedas) e foi criado para receber as vibrações solares que nos trazem vigor e entusiasmo. Recomenda-se que ele seja cantado pela manhã, durante ou um pouco após o nascer do sol.
TAT SAVITUR VARENYAM
BHARGO DEVASYA DHIMAHI
DHIYO YONAH PRACHODAYAT
O Gayatri Mantra é o mais poderoso mantra dos Vedas. É devotado à deusa Gayatri (Mãe dos Vedas) e foi criado para receber as vibrações solares que nos trazem vigor e entusiasmo. Recomenda-se que ele seja cantado pela manhã, durante ou um pouco após o nascer do sol.
Nunca abandonem o Gayatri;
vocês podem deixar ou ignorar qualquer outro mantra, mas vocês deveriam recitar
o Gayatri pelo menos algumas vezes durante o dia. Ele os protegerá dos perigos
onde quer que vocês estejam – viajando, trabalhando ou em casa. Os ocidentais
investigaram as vibrações produzidas por este mantra e descobriram que quando
ele é recitado com a pronúncia correta, como estabelecido nos Vedas, a atmosfera
ao redor torna-se visivelmente iluminada. Assim, o resplendor de Brahma descerá
sobre vocês, animará os seus intelectos e iluminará o seu caminho quando este
mantra for entoado. Gayatri é a Mãe, a força que anima toda a vida. Portanto,
dele não se descuide nunca." (SAI BABA)

MANTRA KODOISH
MANTRA KODOISH
Mantra Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth
Pronúncia: Kodóish, Kodoish, Kodoish, Adonai Tsabeyót
Interpretação: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, Soberano do Universo – ou: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus das Hostes, e outras variantes, mas o importante é que independentemente da tradução a vibração deste mantra continua sendo sempre o mesmo e original se usarmos a expressão da tradição judaico-cristã. Porém, expressões traduzidas também podem ser usadas, mas não possuem o “momentum” apropriado que o mantra original possui.
O Mantra Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth une todos os biorritmos do corpo (personalidade encarnada) com os ritmos espirituais do corpo do Eu Superior (Ajusta dor de Pensamento) de modo que todos os sistemas circulatórios operem como um batimento do coração cósmico. O Mantra Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth deve ser feito para discernir entre as forças celestiais espirituais e as “negativas”. A saudação ativa um padrão de ressonância com o Trono do Pai que as “forças negativas” não conseguem suportar quando cumprimentadas com essa saudação. Esta saudação é tão forte que as “forças negativas” não conseguem permanecer nem por um lapso de tempo na presença de sua vibração. O Mantra Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth cria distorções temporais-mentais-espirituais dentro do nosso corpo, que nos permitem crescer de um pequeno microcosmo ao nível próximo da Divindade.
O Mantra Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth é a chave da transformação e a vibração central coordenando todas as vibrações com o veículo espiritual do homem. Salientando particularidades e usos deste Mantra podemos definir que:
. Deve ser repetido em números múltiplos de 7
. Une os níveis inferiores de vibração com os níveis mais altos da criação.
. A batida do coração humano é marcada de acordo com a função do Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth. Este Mantra permite todo o sistema circulatório operar com a batida do coração cósmico.
. A energia da Luz criada por este nome sagrado permite ao corpo experimentar a energia direta dos Mestres de Luz.
. Este Mantra contém escalas adicionais de ressonância de cores, emanando 80 oitavas acima e 80 oitavas abaixo do nosso planeta.
. Quando nós sentimos pressão e medo de origem desconhecida, é razoável admitir que esta pressão esteja sendo causada pela “hierarquia negativa”. Para que as energias opressivas sejam levantadas e afastadas simplesmente cante ou diga repetidamente, o “Código Sagrado”.
. A estrutura do código de Amor e Luz deste Mantra Sagrado – a semente de cristal, lhe permite elevar esta semente de cristal ao Conselho de Luz no Firmamento de Orión.
. O poder da Trindade do Kodoish, Kodoish, Kodoish, Adonai Tsebayoth pode criar um hiper-vórtice ou um pilar de energia divina pelo qual o hiper espaço-tempo pode ser atravessado por este corpo físico, nos colocando em ressonância com outros níveis de inteligência divina.
. Quando nós cantamos e visualizamos a trindade do Kodoish, Kodoish, Kodoish, Adonai Tsebayoth, junta-se a nós um coro das Alturas conforme Seres Integrais de Luz nos mostram suas aparências. Conforme nós continuamos a usar esta saudação, nós somos cumprimentados pela Irmandade e Anfitriões do ofício de Shekinah (Espírito Santo), do Cristo e do Pai Divino.
. Kodoish, Kodoish, Kodoish, Adonai Tsebayoth pode ser recitado antes de dormir e assim que acordamos.
LOKAH SAMASTAH - Mantra
LOKAH SAMASTAH
SUKHINO BHAVANTHU

"Que todos os seres, em todos os mundos, sejam felizes"
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
SANTOS DA ÍNDIA
E com a Intenção de postar aqui, alguns de seus legados inspiradores, dou ínicio a esta série (SANTOS DA ÍNDIA) com o Amado Krishnamurti!
Jay Guru Dev
A Comovente História de Jiddu Krishnamurti (Vídeo) (Ir K)
http://youtu.be/tNUfcK1vnmY
http://youtu.be/a9J5XLcs1mk
http://youtu.be/HcYmUBYSQFA
Assinar:
Postagens (Atom)